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Guimarães Editores, Lisboa. 1986. In-4º de 131-(3) págs. Brochado com ligeiros picos de humidade.
Belíssima edição reproduzindo em página inteira 15 gravuras de Durer e ainda, como vinhetas de remate, alguns elementos das mesmas. Bela edição impressa a negro e vermelho.
SUB-TÍTULO: “AGUSTINA BESSA-LUÍS escreve sobre a REVELAÇÃO DE SÃO JOÃO obra ilustrada e gravada no ano de 1498 por ALBRECHT DURER em quinze xilogravuras de folha inteira o qual tudo aqui novamente se publica por GUIMARÃES EDITORES na cidade de Lisboa no ano de 1986 com a versão portuguesa do APOCALIPSE de acordo com a tradução de ANTÓNIO PEREIRA DE FIGUEIREDO da Congregação do Oratório”.
Exemplar numerado e autografado. PRIMEIRA EDIÇÃO
Na contra-capa:
" ... O Apocalipse não foi uma obra de encomenda. Obedeceu a uma vontade exasperada, melancólica, movida pela angústia colectiva que a sociedade do seu tempo sofria. Também Dürer visionava um Apocalipse, espécie de espasmo duma época que transbordava de cólera e de superstição.
A Guerra dos Camponeses assolara a Alemanha com o seu cortejo de desastre em que a morte já não era mais a espia das horas felizes; ela aparecia agora com a sua grande foice e o rosto pálido. Vaticínios de dilúvios andavam nas aldeias e reduziam o povo a uma horda inquieta...
Não abandonar o paralelismo entre mensagem e realidade local, é um método seguro para obter alguma luz para os textos apocalípticos. Eles estão, de resto, estudados em profundidade, sem que fossem esquecidos os mínimos detalhes e formuladas todas as soluções possíveis. Pelo que este trabalho é um mero acompanhamento, dissonante às vezes, como o que se faz para antigas melodias e que lhes dá um parcial cunho rítmico, de efeito semelhante a um pressentimento poético... ".